Por que nos interessaríamos por um naufrágio na costa da Turquia, datado de pelo menos 1400 anos antes de Cristo? Simples, os artefatos encontrados são suficientes não apenas para evidenciar que o comércio marítimo existia e era ativo do Mediterrâneo até a Noruega, técnicas de navegação que só "seriam" descoberto séculos depois e artefatos que indicam um comércio através do Atlântico!
O chamado navio de Uluburun carregava jarros feito no atual Israel, madeira africana, marfim, dentes de hipopótamo, ovos de avestruz, lâmpadas de óleo do Chipre, cordão com contas de âmbar (da região do Báltico), ouro, faisão, vidro, metal (ouro e prata) trabalhado do Egito, armas, pesos para balança, vários tipos de frutas, vários tipos de lingotes de minerais, incluindo 121 lingotes de cobre.
Tá, e aí?
O problemas são esses 121 lingotes de cobre. Os lingotes têm uma concentração específica de cobre e outros materiais. Essa concentração varia de acordo com a mina. A concentração de cobre nesses lingotes é de aproximadamente 97%, algo inexistente na Ásia, África e Europa. Mas de onde veio então?
O problema é esse, essa concentração de 97% só é encontrada em um único lugar no mundo, na Isle Royale, Lago Superior, região dos Grandes lados, entre os EUA e o Canadá! Tudo isso 1400 anos antes de Cristo!
Evidências indicam quem subiram pelo rio Mississippi até os Grande Lagos, chegando através de uma área pantanosa, porém navegável. Evidências indicam mineração muito antiga nessa ilha, e a presença de fornos (para transformar as pedras do minério em lingotes) já próximo à foz do rio, junto ao Golfo do México!
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